Que espécie de árvore sou eu?
Às vezes tenho receio, Senhor,
das contas que me pedirás.
Pelo tempo que esbanjei
pelo amor que maltratei
pela inércia que tantas vezes foi a resposta ao Teu apelo.
Sei que és bom, que sempre nos perdoas,
mas também és severo e justo.
E perguntas pelos frutos as nossas vidas dão.
E é por esses frutos – Tu o disseste -
que se conhece a árvore.
Que espécie de árvore sou eu?
Olha para mim, Senhor, com misericórdia
e com a bondade que sempre me leva a recomeçar
dentro da minha fraqueza.
Ajuda-me a compreender em cada dia
que não posso ser uma árvore sem frutos.
Pe. António Rego
Nenhum comentário:
Postar um comentário