terça-feira, 30 de abril de 2013

Maio, mês de Maria


Razões para rezar o Terço



Nossa Senhora em Fátima pediu aos Pastorinhos que o rezássemos todos os dias. É uma razão de peso para o rezarmos! Ao aproximar-se de novo o mês de Maio, podem ajudar-nos também as seguintes razões: 

1. É uma oração bíblica: o Pai Nosso é a oração que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou. A Ave-Maria foi ensinada por Deus Pai através do anjo Gabriel (Lucas 1.28) e pelo Espírito Santo através de Santa Isabel (Lucas 1.42) Quando rezamos a Ave-Maria. realizamos hoje a profecia do Magnificat "Todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lucas 1.48).

2. Nosso Senhor Jesus Cristo está no centro do Terço. É muito importante prestar atenção às palavras que pronunciamos em cada Ave-Maria. E sobretudo é fundamental prestar atenção à contemplação dos mistérios da vida de Cristo

3. Rezar com a Igreja: o Terço coloca-nos em união espiritual com toda a Igreja.

4. Maravilhosa terapia: se estiver deprimido, ou mesmo com insónia, procure o Terço. É um óptimo calmante... e não é tóxico.

5. Simples e profundo: crianças, jovens e idosos, sábios e simples, todos podem encontrar sentido na oração do Terço.

6. Escola de oração: o Terço nos leva a entender o valor da oração.

7. Actual: cada dia mais pessoas descobrem a actualidade do Terço.

8. Prática de caridade: procure incluir o nome de uma pessoa em cada Ave-Maria.

9. Popular: o Terço tem 100% da preferência do povo.

10. Leva à quietude: nos dias agitados de hoje, o Terço é uma fonte de paz.


sábado, 20 de abril de 2013

O caso Gosnell




Luís Cabral

Professor da Universidade de Nova Iorque


O caso Gosnell


O julgamento do médico abortista Kermit Gosnell tem recebido uma cobertura nos media americanos muito menor do que a sua importância justifica. Em Portugal, com excepção do Página1, não creio que o acontecimento tenho sido sequer mencionado. O silêncio não é totalmente surpreendente, tendo em conta o incómodo que cria para os defensores do princípio absoluto da liberdade da mulher e da “privacidade” da relação entre médico e “paciente”.
Dos oito casos de homicídio de que Gosnell é acusado, um refere-se a uma mulher que morreu durante um aborto. Os restantes sete correspondem a bebés que sobreviveram às tentativas de aborto e foram posteriormente “terminados” através do corte da coluna efectuado com uma tesoura sobre a mesa de operações. Embora estejam em causa estas sete instâncias concretas, estima-se que o número destes abortos (que realmente são infanticídios) tenha sido muito maior.
O caso Gosnell é um caso extremo no sentido em que esta era a prática “normal” deste médico para tratar de abortos tardios. No entanto, os casos de “aborto de nascimento parcial” aconteceram e continuam acontecendo noutras clínicas.
Nos Estados Unidos, a prática é ilegal, o que leva alguns defensores da liberdade do aborto a sugerir que há aqui uma incoerência básica: desmembrar um bebé e depois retirá-lo do ventre é legal, enquanto que retirar um bebé do ventre para depois o desmembrar é ilegal.
É positivo que estejamos de acordo em que há aqui uma inconsistência básica. Talvez assim cheguemos também juntos à conclusão de que o aborto e o infanticídio, diferentes nas circunstâncias em que se verificam, levam essencialmente ao mesmo resultado: a morte de uma vida inocente.


in página1 19.04.13