O mês de Maio é oferecido a Maria, Mãe de Jesus, como um ramo de flores frescas e perfumadas. Trinta e uma rosas, tantas como os dias, embrulhadas em cânticos, orações e festas. Trinta e um dias com Maria, em jeito de gratidão e em sintonia com a Mulher de Nazaré que acolheu o céu em si, e nos mostra, a todos os seres humanos, homens e mulheres, que a humanidade é capaz de Deus, e que não é menos humana quando aceita Deus na definição da sua identidade.
Neste dia de Maria, pode ser que alguns de nós ainda encontrem sentido naquela oração mariana tão popular, tão terna e tão doce:
“Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço toda a vós;
em prova da minha devoção para convosco vos consagro, neste dia e para sempre,
os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração, inteiramente todo o meu ser.
Porque assim sou vossa, ó incomparável Mãe; guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade vossa; lembrai-vos que vos pertenço, terna Mãe, Senhora nossa.
Ah! Guardai-me e defendei-me como coisa própria vossa”.
Isabel Varanda
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