Quando fecho os olhos, ainda consigo ver a pequena e modesta imagem de Nossa Senhora de Fátima, numa mesinha, a meio do longo corredor da casa da minha avó.
Neste mês de Maio, havia sempre um ramo de flores frescas e a lamparina de azeite, acesa noite e dia.
Aquele corredor servia para muitas brincadeiras, mas quando passávamos à frente da Imagem de Maria, havia uma pequena pausa, um sorriso, a reverência inocente perante a presença do divino.
Quantos de nós, não partilhamos estas memórias, não recordamos com saudade estes sinais de uma fé vivida com amor e verdade?
Neste mês de Maio, eu Te agradeço, Senhor, a avó que me deste, que me ensinou o valor das flores frescas aos pés de Maria, da vela que se acende, do amor de mãe pela Mãe.
Neste mês de Maio, eu Te agradeço, Senhor, o dom da fé, que me faz caminhar para Fátima com amor e verdade.
Isabel Figueiredo
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