“Sou cidadão de Israel... escutamos no noticiário que a
guerra se aproxima. O governo fala de destruição, de autodefesa. Como se essa guerra não tivesse nada a ver
connosco. Alguns dias atrás postei no facebook. A mensagem era simples: “Iranians,
we will never bomb your contry. We love you”... Em 48 horas, os Iranianos
começaram a responder aos posts e a partilhar as suas mensagens de amor
connosco. Milhares de mensagens chegaram do Irão dizendo que eles também nos
amam.”
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
terça-feira, 29 de julho de 2014
Palavras de Ratzinger sobre o tempo de férias. Poder descansar
Os discípulos colocaram a Jesus o problema do stress e do descanso.
Os discípulos regressavam da primeira missão, muito entusiasmados com a experiência e com os resultados obtidos. Não paravam de falar sobre os êxitos conseguidos. Com efeito, o movimento era tanto que nem tinham tempo para comer, com muitas pessoas à sua volta.
Talvez esperassem ouvir algum elogio por tanto zelo apostólico. Mas Jesus, em vez disso, convida-os a um lugar deserto, para estarem a sós e descansarem um pouco.
Creio que nos faz bem observar neste acontecimento a humanidade de Jesus. A sua acção não dizia só palavras de grandeza sublime, nem se afadigava ininterruptamente por atender todos os que vinham ao seu encontro. Consigo imaginar o seu rosto ao pronunciar estas palavras. Enquanto os apóstolos se esforçavam cheios de coragem e importância que até se esqueciam de comer, Jesus tira-os das nuvens. Venham descansar!
Sente-se um humor silencioso, uma ironia amigável, com que Jesus os traz para terra firme. Justamente nesta humanidade de Jesus torna-se visível a divindade, torna-se perceptível como Deus é.
A agitação de qualquer espécie, mesmo a agitação religiosa não condiz com a visão do homem do Novo Testamento. Sempre que pensamos que somos insubstituíveis; sempre que pensamos que o mundo e a Igreja dependem do nosso fazer, sobrestimamo-nos.
Ser capaz de parar é um acto de autêntica humildade e de honradez criativa; reconhecer os nossos limites; dar espaço para respirar e para descansar como é próprio da criatura humana.
Não desejo tecer louvores à preguiça, mas contribuir para a revisão do catálogo de virtudes, tal como se desenvolveu no mundo ocidental, onde trabalhar parece ser a única atitude digna. Olhar, contemplar, o recolhimento, o silêncio parecem inadmissíveis, ou pelo menos precisam de uma explicação. Assim se atrofiam algumas faculdades essenciais do ser humano.
O nosso frenesim à volta dos tempos livres, mostra que é assim. Muitas vezes isso significa apenas uma mudança de palco. Muitos não se sentiriam bem se não se envolvessem de novo num ambiente massificado e agitado, do qual, supostamente, desejavam fugir.
Seria bom para nós, que continuamente vivemos num mundo artificial fabricado por nós, deixar tudo isso e procurarmos o contacto com a natureza em estado puro.
Desejaria mencionar um pequeno acontecimento que João Paulo II contou durante o retiro que pregou para Paulo VI, quando ainda era Cardeal. Falou duma conversa que teve com um cientista, um extraordinário investigador e um excelente homem, que lhe dizia: *"Do ponto de vista da ciência, sou um ateu...". *Mas o mesmo homem escrevia-lhe depois:* "Cada vez que me encontro com a majestade da natureza, com as montanhas, sinto que Ele existe".*
Voltamos a afirmar que no mundo artificial fabricado por nós, Deus não aparece. Por isso, temos necessidade de sair da nossa agitação e procurar o ar da criação, para O podermos contactar e nos encontrarmos a nós mesmos.
Card. J. Ratzinger "Esplendor da Glória de Deus" Editorial Franciscana,
2007, pág. 161.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Vigília de Pentecostes
Descobre mais em: http://
Intenções de oração do Papa para o mês de Junho
Universal
Apoio aos desempregados
Para que os desempregados consigam o apoio e o trabalho de que necessitam para viver com dignidade.
Para que os desempregados consigam o apoio e o trabalho de que necessitam para viver com dignidade.
Pela Evangelização
Raízes cristãs da Europa
Para que a Europa reencontre as suas raízes cristãs através do testemunho de fé dos crentes.
Para que a Europa reencontre as suas raízes cristãs através do testemunho de fé dos crentes.
ORAÇÃO
Senhor Deus,
Ao criar o género humano confiaste-lhe a tarefa de cuidar do mundo, colaborando conTigo na obra da criação. Com o seu trabalho, a pessoa humana consegue o necessário para a sua sobrevivência, para o sustento da sua família, promovendo o desenvolvimento do mundo e da sociedade.
Ao criar o género humano confiaste-lhe a tarefa de cuidar do mundo, colaborando conTigo na obra da criação. Com o seu trabalho, a pessoa humana consegue o necessário para a sua sobrevivência, para o sustento da sua família, promovendo o desenvolvimento do mundo e da sociedade.
Mas tantas pessoas vêem-se privadas deste direito. Assistimos com dor às dificuldades de tantas famílias que não têm o necessário para viver, aos jovens que deixam as suas terras para procurar melhores oportunidades, tantos homens e mulheres que têm empregos em situações precárias, que causam angústia e receio em relação ao futuro.
Dá-nos Senhor, um coração atento às necessidades dos irmãos que sofrem com o desemprego. Toca o coração dos nossos governantes, especialmente na Europa, inspirada pelos valores cristãos, para que se encontram soluções justas que favoreçam a dignidade do trabalho, que não se deixem mover pelos interesses do lucro e da competição, mas sejam capazes de garantir a todos uma vida digna.
Pai Nosso; Avé Maria; Glória...
Desafios para este mês:
- Procurar ter conhecimento de pessoas e famílias do meio onde vivo que vivem em dificuldades por causa do desemprego, ajudando na medida das minhas possibilidades.
- Se sou empregador, procurar rever os meus critérios, se sou movido pelo direito à dignidade do trabalho, ou pelo lucro e por uma economia acima da pessoa humana.
- Procurar organizar momentos de oração pelos desempregados, e por todos os que têm influência nas decisões sobre o trabalho humano.
Oração áudio: http://www.passo-a-rezar.net/intencao-papa
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Festa da Família 25 Maio
Mensagem do Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, para a Festa da Família
Caríssimas Famílias do Patriarcado de Lisboa
É com alegria e esperança que vos convoco para o nosso encontro de 25 de maio. Como sabeis, é uma iniciativa da Pastoral Familiar do Patriarcado e realiza-se em Mafra, com o lema “Família, vive a alegria da fé”.
Ao longo do dia teremos ocasião de conviver, partilhar e celebrar. Na Missa da tarde festejaremos especialmente as Bodas Matrimoniais de muitos casais presentes (10º, 25º e 50º aniversário). Cada um desses casais demonstra a possibilidade real e os frutos verdadeiros do matrimónio cristão.
Concretizam a esperança, que eles mesmos alimentam para todos. Pois há quem duvide, hoje em dia, de que a família, biblicamente compreendida, seja viável. Aumentam as uniões de facto e propõem-se outras formas de “conjugalidade”, que contrariam a proposta bíblica e a tradição da humanidade em geral: complementaridade masculino-feminino e abertura à geração de filhos. Questiona-se até a possibilidade de manter hoje uma união una, indissolúvel e fecunda, como se propõe no sacramento do matrimónio…
Mas quem «se casa no Senhor» (cf. 1ª Carta aos Coríntios 7, 39), enfrenta as dificuldades que sempre surgem em qualquer caminho humano com a convicção crescente de que a Páscoa de Cristo (morrer para si e viver para o outro, ganhando-se plenamente no conjunto) é o modo mais completo e feliz de realizar a sua vida, pois «a felicidade está mais em dar do que receber» (Actos dos Apóstolos 20, 35).
É para partilhar e celebrar esta verdade vivida e convivida da família cristã, na tradição das gerações que se sucedem, que nos encontraremos em Mafra no próximo Domingo 25. Porque sabemos que é possível, desde que cumpramos a nossa parte na preparação e acompanhamento do matrimónio e da família; e porque serenamente o propomos, confiados na graça do Senhor Jesus.
- Lá vos espero!
http://familia.patriarcado-lisboa.pt/festa-da-fam%C3%ADlia
Eleições 25 Maio
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