A maior herança que recebi de João Paulo II
foi o de ter feito renascer em mim um profundo amor ao Papa,
ao significado da sua Missão de Pastor, gritando Cristo à humanidade.
Esta herança ficou de tal modo gravada no meu coração
que desde logo me fez olhar para Bento XVI, como o meu Papa,
sem medo de esquecer quem foi João Paulo II.
No passado dia 1 de Maio, revivi os 27 anos daquele pontificado
que mudou a minha vida e o curso da história contemporânea
e voltei a comover-me não só com os grandes acontecimentos
de que foi protagonista, mas sobretudo,
com a sua vida, a sua pessoa e a atractividade humana que dele emanava.
Sei que não estive só nesta comoção, mas quem mais me tocou
foi o próprio Papa enquanto descrevia a sua relação pessoal,
de serviço e de amizade.
Dou graças a Deus por me ter dado a graça de ser conduzido
por dois homens tão diferentes
mas tão unidos na mesma paixão por Cristo e pela humanidade.
O segredo é que Bento XVI e João Paulo II
não tiveram medo de abrir as portas a Cristo!
Rui Corrêa d'Oliveira
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