"«Prezo-me de ter recebido de meus pais um nome limpo e
honrado, que me cumpre transmitir aos meus filhos, íntegro como o herdei.» Eis
o que continha o “cofre” deixado por Aristides de Sousa Mendes aos seus 14
filhos. Cabe a todos nós evocá-lo, respeitá-lo e perpetuá-lo, como tributo ao
seu então incompreendido sacrifício."
(“Dever de Memória: há 60 anos morreu Aristides de Sousa
Mendes”, por João Dinis Lourenço, texto integral pp. 21 a 24: http://www.lusojornal.com/unefr.pdf)
A 3 de Abril de 1954 morreu Aristides de Sousa Mendes. Arriscou a sua vida e o seu futuro profissional porque não pôde permanecer impassível perante a injustiça. Aristides de Sousa Mendes trabalhava como cônsul de Portugal em Bordéus, em França, quando começaram as deportações maciças de Judeus na Europa. Desobedecendo às ordens directas de Salazar, salvou a vida de mais de 30.000 pessoas concedendo-lhes vistos para entrar em Portugal. Após regressar ao seu país, foi destituído do seu cargo e morreu abandonado e na maior das misérias.
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