quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Exemplo de economia de comunhão

"Sou uma empresária da província de Chieti com seis empregados e sete colaboradores, na área dos seguros. 
Quando, há mais de 10 anos, recebi o mandato para poder gerir mais de 6.500 clientes, não tive dúvidas que a minha actividade de trabalho se iria basear nas ideias que orientam o projecto «Economia de Comunhão». (...)
A situação financeira deste último ano é difícil, a lógica económica aconselha-me a despedir, pelo menos, dois empregados. No escritório estamos habituados, já há mais de 10 anos, a fazer encontros periódicos onde cada um expõe as dificuldades encontradas, mas sobretudo também os pequenos ou grandes sucessos numa lógica de profunda e aberta participação (comunhão). Isto permitiu-me pôr ao corrente de todos, com regularidade, o andamento da agência no seu todo. Assim, com uma consciência recíproca da dificuldade que se está a viver, depois de ter revisto os meus custos e reduzido o ganho, não tendo sido ainda suficiente, todos propuseram reduzir o próprio horário de trabalho. (...)
Desde o primeiro ano da minha actividade decidi que nunca iria deixar de dar a terça parte do lucro da empresa aos meus irmãos em estado de necessidade. Nestes últimos anos porém, a contracção económica e o anulamento dos lucros, podia justificar o meu retrocesso. Mas a fidelidade chamou-me ao empenho inicial e fiz a transferência, porque os pobres não são os ajudados, mas fazem parte do projecto como todos os protagonistas da actividade económica."
(Ornella Seca, in Mariápolis, Fevereiro/Março 2014, pp. 31-32)

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