O milagre do possível
O milagre possível é aquele que está nas mãos de cada um e de todos, envolvidos nessa trama que é o viver em sociedade, numa dupla vertente: a pessoal e a da governação.
O cidadão não pode adormecer à espera de que do Estado tudo lhe venha; tem ele mesmo de agir e de exigir, quando não for de outra maneira, ao menos através do voto. Tem de agir tornando possível os pequenos ou grandes milagres do dia a dia, mas sem deixar que esses se transformem na almofada que suaviza e eventualmente neutraliza os conflitos sociais gerados pelas políticas movidas mais em função dos interesses de quem já está bem na vida do que em promover o bem comum.
Fermento fora de prazo?
Por isso uma questão séria se põe aos cristãos: Como é possível que num país em que cerca de 85% dos habitantes se confessam cristãos (segundo o estudo do CERC), a pobreza continue a ser uma realidade com 330.000 beneficiários do RSI (segundo o último boletim do MSS), negando valores fundamentais como a igualdade de oportunidades, a justiça, a dignidade?
Será que o Evangelho perdeu a força de fermento?
Esta crise passará como todas as anteriores. Mas há uma coisa que não deveria passar: a oportunidade de dar um golpe nos mecanismos que perpetuam a pobreza, que acentuam as diferenças entre os poucos que muito têm e os muitos que lutam pela sobrevivência; a oportunidade de “inverter o curso do seu destino, fazendo apelo aos recursos do pensamento e da moral cristãos”, como refere o recente Comunicado do III Fórum Europeu Católico-Ortodoxo”.
http://www.vozdaverdade.org/site/index.php?cont_=ver2&id=2689
Por isso uma questão séria se põe aos cristãos: Como é possível que num país em que cerca de 85% dos habitantes se confessam cristãos (segundo o estudo do CERC), a pobreza continue a ser uma realidade com 330.000 beneficiários do RSI (segundo o último boletim do MSS), negando valores fundamentais como a igualdade de oportunidades, a justiça, a dignidade?
Será que o Evangelho perdeu a força de fermento?
Esta crise passará como todas as anteriores. Mas há uma coisa que não deveria passar: a oportunidade de dar um golpe nos mecanismos que perpetuam a pobreza, que acentuam as diferenças entre os poucos que muito têm e os muitos que lutam pela sobrevivência; a oportunidade de “inverter o curso do seu destino, fazendo apelo aos recursos do pensamento e da moral cristãos”, como refere o recente Comunicado do III Fórum Europeu Católico-Ortodoxo”.
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