terça-feira, 30 de novembro de 2010

Santo André, apóstolo


Terça-feira, dia 30 de Novembro de 2010

Os gregos chamam a este ousado apóstolo "Protókletos", que significa: o primeiro chamado. Ele foi um dos afortunados que viram Jesus na verde planície de Jericó. Ele passava. O Baptista indicou-o com o dedo de Precursor e disse: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André e João foram atrás d'Ele. Não se atreveram a falar-Lhe até que Jesus se virou para trás e perguntou: "Que procurais?" - Mestre, onde habitas? - "Vinde e vede". A Igreja deve muito a Santo André. Terá sido martirizado numa cruz em forma de aspa ou X, que é conhecida pelo nome de cruz de Santo André.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O trabalho

Tanta gente sem pão em Portugal andará à procura de trabalho. Costuma até dizer-se que o nosso bem-estar assenta neste tripé: saúde, trabalho, casa. E podemos acrescentar: que a saúde não faz falta que seja de ferro; que o trabalho não precisa da remuneração do Ronaldo; que a casa não precisa sequer de aproximar-se das mansões dos nossos “heróis” do futebol. É que aqui também no meio pode estar a virtude.
Aqui há semanas (poucas) fomos instruídos pelo pedaço de uma carta de S. Paulo aos cristãos de Tessalónica que nos pareceu um recheado estudo filosófico – teológico sobre o trabalho.
Vivendo, trabalhamos. Se deixamos de trabalhar, morremos. Trabalha o coração, trabalha o cérebro, trabalha o sistema nervoso, trabalha tudo em nós. Que maravilhoso que tudo isto é! E este ser que é trabalho por natureza, precisa ele mesmo de se pôr a trabalhar, para manter-se em trabalho, isto é, para viver. Por isso mesmo, dizemos que o homem tem o dever de trabalhar, o que S. Paulo exprimia de outra forma: “quem não trabalha não tem direito a comer”.
Então, se nos assiste o dever de trabalhar, alguém tem de criar as condições externas para que possamos trabalhar. Assim, o direito ao trabalho flui do dever do trabalho, o que acontece com todos os direitos que são filhos e consequências dos deveres. Por isso, se também defendes o direito à saúde, não esqueças do dever primeiro de velar por ela.
Paramos um pouco a pensar no trabalho, e logo nos surgem, pelo menos, quatro pontos de reflexão:
• Pelo trabalho e com o trabalho, colaboramos com Deus Criador. O mundo ficou muito por criar. É o homem que “dominando a terra”, tem dela tirado as mais inimagináveis forças. E ainda mal começamos…
• Pelo trabalho, realizamo-nos. Um homem sem possibilidade de acesso ao trabalho, quantas vezes recorre aos sucedâneos da droga, do vinho, do roubo … do suicídio!
• Pelo trabalho, integramo-nos com alegria no agregado familiar, contribuindo para que na casa se viva feliz, quente, com projecto e com sonho.
• Pelo trabalho, construímos a sociedade, somos motores do progresso, pomos a máquina social a mover-se e a produzir. E quando assim acontece, não pode haver crise.

Por D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal, em Página 1, 25/11/2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um presente diferente

Este é o ano em que muitos portugueses sentem na pele a austeridade e as dificuldades. Mesmo os que ainda não as sentem, preparam-se já para momentos difíceis, em que apertar o cinto será uma inevitabilidade.
Estamos a entrar na época de Natal, época em que o apelo ao consumo atinge o pico anual. Neste momento, muitas das instituições que apoiam os mais desfavorecidos atravessam enormes dificuldades, a tal ponto que muitas ponderam já ter que fechar a porta.
Seguindo a máxima de que os tempos de crise são também tempos de desafio e de oportunidade, faz sentido que, este ano, o maior presente de Natal seja para estas instituições. É a época ideal para que se pense em fazer a opção de canalizar o dinheiro de alguns presentes de Natal para dar um novo fôlego a estas instituições. É uma opção pessoal: dizer aos que nos são próximos que o nosso presente deve ser entregue a uma das muitas instituições que precisam de apoio.
Se pensarmos no Banco Alimentar, que faz a sua recolha já no próximo fim-de-semana, esta opção nem sequer prejudica a economia, no sentido em que se mantém o consumo, indispensável à vida das empresas. O Banco Alimentar é uma entre muitas opções possíveis.

por Raquel Abecasis em Página 1, 22/11/2010

Polónia - Inaugurado o mais alto Cristo Rei do mundo




A mais alta estátua ao Cristo Rei do mundo foi inaugurada ontem (Domingo), na Polónia.
A gigantesta estrutura, com 51 metros de altura, foi erguida numa colina, em Swiebodzin, no oeste do país. O projecto nasceu da iniciativa do padre Sylwester Zawadzki e foi inaugurado ontem, dia da solenidade de Cristo Rei, com a qual termina o ano litúrgico, antes do início do Advento.
A estátua, ao contrário do Cristo Rei de Almada e do Cristo Redentor do Corcovado, Rio de Janeiro, enverga uma coroa dourada.
A nova estátua tem mais 23 metros que a imagem que olha sobre Lisboa e mais 12 que o Corcovado.
Os residentes de Swiebodzin esperam, agora, que a sua cidade se transforme num destino de peregrinações, contando, especialmente, com potenciais turistas alemães, uma vez que a fronteira dista, apenas, 70 quilómetros.
A estátua foi erigida em tempo recorde: cerca de dois anos, já que as obras começaram em 2008.
em Página 1, 22/11/2010

O que o Papa disse a Peter Seewald


(...)
“Efectivamente, acontece que, onde quer que alguém queira obter preservativos, eles existem. Só que isso, por si só, não resolve o assunto. Tem de se fazer mais. Desenvolveu-se entretanto, precisamente no domínio secular, a chamada teoria ABC, que defende “Abstinence – Befaithful – Condom” (“Abstinência – Fidelidade – Preservativo”), sendo que o preservativo só deve ser entendido como uma alternativa quando os outros dois não resultam. Ou seja, a mera fixação no preservativo significa uma banalização da sexualidade e é precisamente esse o motivo perigoso pelo qual tantas pessoas já não encontram na sexualidade a expressão do seu amor, mas antes e apenas uma espécie de droga que administram a si próprias. É por isso que o combate contra a banalização da sexualidade também faz parte da luta para que ela seja valorizada positivamente e o seu efeito positivo se possa desenvolver no todo do ser pessoa.
Pode haver casos pontuais, justificados, como por exemplo a utilização do preservativo por um prostituto, em que a utilização do preservativo possa ser um primeiro passo para a moralização, uma primeira parcela de responsabilidade para voltar a desenvolver a consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. Não é, contudo, a forma apropriada para controlar o mal causado pela infecção por HIV. Essa tem, realmente, de residir na humanização da sexualidade.

Quer isso dizer que, em princípio, a Igreja Católica não é contra a utilização de preservativos?

É evidente que ela não a considera uma solução verdadeira e moral. Num ou noutro caso, embora seja utilizado para diminuir o risco de contágio, o preservativo pode ser um primeiro passo na direcção de uma sexualidade vivida de outro modo, mais humana”.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Por uma espiritualidade do dinheiro

Sei que a muita gente este título parecerá uma blasfémia. O nosso Ocidente cristão estabeleceu uma barreira tão impermeável entre o espiritual e o material que tornou obtuso, à partida, qualquer diálogo entre a espiritualidade e a produção e circulação de riqueza. Para não falar já do funcionamento da economia ou das formas diversas do capitalismo. São campos completamente separados.
Quanto muito julgaremos legível a formulação do filósofo Jacques Ellul avançada como repto: «é necessário profanar o dinheiro», isto é, restitui-lo à sua função de instrumento material de troca, desinvestindo-o da sacralidade simbólica com que é tratado.
Mas defender “uma espiritualidade do dinheiro” é, certamente, caminhar nesse sentido. A leitura da Bíblia também aqui pode ser instrutiva. O Antigo Testamento, por exemplo, faz uma apreciação fundamentalmente positiva acerca dos bens e da prosperidade. Mas a diferença entre ricos e pobres é sempre vista como um escândalo intolerável. Toda a legislação social que enche o Livro do Deuteronómio não visa promover o remendo da esmola, mas pretende sim (e ousadamente) assegurar os direitos dos pobres. Institucionaliza-se na chamada «Lei da Aliança» um verdadeiro pacto social, que passa por medidas espantosamente concretas como o perdão das dívidas ou uma redistribuição periódica dos bens como meio de travar os cíclicos fenómenos de empobrecimento dos grupos sociais mais frágeis.
Por vezes ouve-se repetir apressadamente a sentença «Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» (Mt 22,21) como certificação de que Jesus virou as costas ao dinheiro. O Evangelho não conta isso. O episódio em casa de Zaqueu, o rico cobrador de impostos, mostra antes como o que acontece é uma mudança de papéis. O dinheiro deixa de ser amontoado e usado em função do próprio para passar a ser reparador de injustiças e antídoto contra a pobreza. Como explica o teólogo Daniel Marguerat, a interpelação de Jesus leva-nos mais longe, pois ele não pergunta apenas, «que fazes tu do teu dinheiro?”, mas coloca-nos perante esta incontornável questão: «o que é que o teu dinheiro fez de ti?».
Por José Tolentino Mendonça em Página 1, 18/11/2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Natal - Estandartes regressam em força

A campanha dos estandartes, que se desenrola pelo segundo ano consecutivo, está de volta e em força. Até esta altura, já foram vendidos 20 mil, estimando-se que venha a ser ultrapassado o número de 30 mil, correspondente aos vendidos no ano passado.
A campanha dos estandartes tem por objectivo recordar às pessoas a razão do Natal. Este ano, contudo, a campanha quer ir ainda mais longe e, com o estandarte, é vendido um evangelho diário.
“Queríamos aproveitar a adesão de 2009 para ir um bocado mais longe no nosso pequeno contributo para a recristianização, não só do Natal mas do ano inteiro. Por isso, é que propomos o lema ‘Um Natal e um ano recheados de Jesus’. Este ano, colocámos à venda um kit que inclui um evangelho diário para 2011, com um pequeno comentário que nos ajuda a estar alguns minutos em contacto com a palavra de Deus”, disse à Renascença Paula Pimentel, uma das responsáveis pela iniciativa.
Outra das novidades dete ano prende-se com o alargamento dos postos de venda: “O ano passado fi zemos questão que os estandartes só se vendessem nas paróquias, para que se percebesse que era mesmo uma iniciativa cristã e não mais uma moda de Natal, mas este ano alargámos a iniciativa também a algumas instituições públicas de solidariedade social”.
O kit de Natal, que inclui uma mensagem do Bispo D. Carlos Azevedo, pode ainda ser encomendado pela Internet, explica Paula Pimentel: “Podem fazer reservas online nas paróquias, no site www.estandartesdenatal.org”. Organizados por distrito, estão todos os sítios - 79, neste momento - onde os kits estão à venda.
in Página 1, 15/11/2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ainda a família

A família. Sempre a família. Eu não existo sem família, tu não existes sem família, ninguém existe sem família. A família é a minha base, o meu começo, o meu caminhar, a minha realização. Por isso é que sem família não há sociedade, porque não há alicerces sobre os quais ela se construa. Então, importa não descurar a família nem a sua qualidade.

D. Manuel Martins
Bispo Emérito de Setúbal

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

E ontem Faleceu o famoso Senhor do Adeus - João Manuel Serra

Era uma figura incontornável da cidade de Lisboa. Acenava a quem passava pela zona do Saldanha apenas porque acreditava que, dessa forma, fazia os lisboetas mais felizes. Eles acenavam de volta. João Manuel Serra faleceu ontem aos 80 anos.

João Manuel Serra assumiu por várias vezes nunca ter tido de trabalhar. Vinha de uma família abastada que o deixou com rendimentos fartos e lhe permitiu escolher uma «profissão» diferente.

Todos os dias, o Senhor do Adeus passava horas a fio sob sol ou chuva vendo os carros que passavam e acenando aos condutores. A motivação? Dizia que começou por brincadeira mas que percebeu que aquele trabalho deixava as pessoas mais felizes, distribuía sorrisos.

E se muitos havia que não percebiam e associavam a personagem a um certo grau de insanidade, a maioria retribuía os acenos e, com isso, levava para casa um sorriso no rosto.

Ontem à noite, em vez da habitual crítica de João, foi uma despedida que Filipe Melo publicou. «Todos os dias, o João dizia adeus às pessoas. Era assim que assim fazia as pessoas felizes e que as pessoas lhe retribuíam essa felicidade. Era um dos meus melhores amigos, e terei muitas saudades das nossas idas ao cinema e de o ver a sorrir e a trazer alegria a todos os que o rodeavam», recordou o amigo.

Os papéis foram agora invertidos. Ficam os lisboetas a despedir-se do senhor que passou a vida a dizer adeus.

Cortesia: www.sapo.pt


O que um simples gesto pode mudar numa pessoa......


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aniversário Marta

Hoje completou mais um aniversario a nossa amiga Marta (Tatá), que continue a caminhar nesse seu percurso de vida.

Nada te turbe,
Nada te espante
Quem a Deus tem
Nada lhe Falte

Nada te turbe,
Nada te espante
Só Deus Basta

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"De que falamos quando falamos de santidade"

"Sophia de Mello Breyner naquele conto tão conhecido, “O retrato de Mónica”, explica que a poesia é-nos dada uma vez e quando dizemos que não ela afasta-se. O amor é-nos dado algumas vezes, e também se o recusamos ele distancia-se de nós. Mas a santidade é-nos dada todos os dias como possibilidade. E se a recusamos teremos de a recusar todos os dias da nossa vida, porque quotidianamente a santidade se avizinha de nós.
Contudo, fizemos da santidade uma coisa tão extraordinária, abstracta e inalcançável, que quase não ousamos falar dela. Muito menos no espaço público. De certa forma, habituamo-nos a olhar para a experiência cristã como que acontecendo a duas velocidades: o caminho heróico dos santos e a frágil estrada que é aquela de todos os outros, e por maior razão a nossa. Ora esta concepção de santidade não pode estar mais longe daquilo que a tradição cristã propõe, pela qual pugnou e pugna. O Concílio Vaticano II, por exemplo, deixa bem claro: a santidade é vocação mais inclusiva e comum. Mas é preciso entender de que falamos quando falamos de santidade.
Bastar-nos-ia certamente ler as bem-aventuranças. Jesus não diz que os bens aventurados são os outros, os que não estão ali. Jesus olha para a multidão e começa a dizer: “bem-aventurados vós os pobres”, “bem-aventurados vós os aflitos”, “bem-aventurados vós os misericordiosos”. O quê que isto quer dizer? Que são, no fundo, as nossas pobrezas, fragilidades, aflições, mansidões, procuras de justiça, sedes de verdade, a nossas buscas por um coração puro, que dão a substância da bem-aventurança, a matéria da santidade. É naquilo que somos e fazemos,no mapa vulgaríssimo de quanto buscamos, na humilde e mesmo monótona geografia que nos situa, na pequena história que dia-a-dia protagonizamos que podemos ligar a terra e o céu. Falar de santidade em chave cristã passou a ser isso: acreditar que a humanidade do homem se tornou morada do divino de Deus."

por José Tolentino Mendonça em Página 1, 04/11/2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Aniversariante do dia João Almeida

Olá a todos,

Hoje o João Almeida completa 20 anos, num caminho que nem sempre é o mais fácil, com altos e baixos mas sempre com força de vontade e persistência.


Esperemos que Nosso Senhor continue a iluminar o seu Caminho.

Deus é Amor
Atreve-te a viver por Amor
Deus é Amor
Nada a temer.

Muitas Felicidades

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Já são 5.000 portugueses inscritos. E tu do que estás a espera?

Pastoral Juvenil: Mais de cinco mil portugueses já se inscreveram na JMJ 2011
O responsável pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, padre Pablo Lima, revelou que já estão inscritos mais de cinco mil jovens portugueses para a Jornada Mundial da Juventude de 2011, em Madrid, pelo que mantém a expectativa da presença de 15 mil participantes.

E tu do que estás a espera?


Um pequeno Video

http://www.youtube.com/watch?v=9LkZ9QFIVzc&feature=player_embedded

Cortesia: http://www.jornalw.org/index.php?tem=1

Paróquias pertencentes a Vigararia III

Para quem não sabe aqui fica o conjunto de Paróquias que compõe a nossa Vigararia:

Ajuda (N.ª Sr.ª da Ajuda)

N. S. Ajuda

Alcântara (S. Pedro)

S. Pedro

Bairro da Boavista (S. José)

S. José

Bairro do Padre Cruz (N.ª Sr.ª de Fátima)

N. S. Fátima

Belém (Santa Maria)

S. Maria

Benfica (N.ª Sr.ª do Amparo)

N. S. Amparo

Calhariz de Benfica (Sagrada Família)

Sagrada Família

Campolide (St.º António)

S. António

Carnide (S. Lourenço)

S. Lourenço

Lapa (N.ª Sr.ª da Lapa)

N. S. Lapa

Luz Sul (S. Tomás de Aquino)

S. Tomás de Aquino

Pontinha (Sagrada Família)

Sagrada Família

Prazeres (N.ª Sr.ª dos Prazeres)

N. S. Prazeres

Santa Isabel (St.ª Isabel)

S. Isabel

Santo Condestável (St.º Condestável)

S. Condestável

Santos-o-Velho (Santos Veríssimo, Máxima e Júlia)

S. Veríssimo, Máxima e Júlia

São Domingos de Benfica (S. Domingos)

S. Domingos

São Francisco de Paula (S. Francisco de Paula)

S. Francisco de Paula

São Francisco Xavier (São Francisco Xavier)

S. Francisco Xavier

São Mamede (São Mamede)

S. Mamede

São Vicente de Paulo (S. Vicente de Paulo)

S. Vicente de Paulo

Manter viva a passagem de Bento XVI por Portugal

Manter viva a passagem de Bento XVI por Portugal

Obra reúne textos, fotos e comentário sobre a viagem do Papa, em Maio de 2010

O livro “O Papa em Portugal”, lançado pela Lucerna, marca da Principia Editora, chega ao mercado com o objectivo de manter viva a passagem de Bento XVI pelo nosso país, de 11 a 14 de Maio deste ano.

Para D. Carlos Azevedo, coordenador eclesial da visita, esta é uma forma de lembrar “momentos excepcionais” e “horas únicas”.

O Bispo auxiliar de Lisboa falava na sessão de pré-lançamento do livro, na Nunciatura Apostólica, em Lisboa, a convite do Núncio Apostólico, D. Rino Passigato.

Além das intervenções do Papa e de todos quantos se lhe dirigiram, o volume apresenta fotografias das agências Lusa, ECCLESIA e do Santuário de Fátima, bem como comentários dos sete jornalistas portugueses que viajaram com o Papa, acreditados pelo Vaticano.

Segundo D. Carlos Azevedo, o leitor é “provocado a recorrer à sua memória” e “prolongar a beleza de uma visita que nos encheu a alma”.

D. Rino Passigato, por seu lado, fala num livro que “fica na memória” e Henrique Mota, da Principia, destaca o facto desta obra estar pensada para “o futuro”, sem querer ser “um livro de história”.

O responsável pela edição considera que, num momento difícil para o país, lembrar a passagem de Bento XVI é uma “convocatória à esperança”.


Cortesia: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=82259

Bíblia para lá dos fanatismos

Bíblia para lá dos fanatismos

Joaquim Carreira das Neves apresenta onze figuras da Sagrada Escritura

O exegeta português Joaquim Carreira das Neves acaba de apresentar o livro “As Grandes Figuras da Bíblia”, com o qual tenta chegar a todos os leitores, apresentando “o texto no seu contexto”.

Em declarações à ECCLESIA o especialista manifesta o seu desejo de ajudar a “fazer com que se leia a Bíblia e ela não dê guerras, não dê fanatismos”.

O padre Carreira das Neves alerta para o regresso a um “certo fundamentalismo”, lembrando que ainda hoje existem “guerras religiosas” que derivam da maneira de “ler a Bíblia”.

Com a chancela da Editorial Presença, a obra mostra onze “figuras”, dez a partir do Antigo Testamento – Deus, Adão e Eva, Caim e Abel, Noé, Abraão, Moisés, David, Salomão, Elias e Eliseu, Isaías - e a de Jesus.

Este é um livro que, segundo o seu autor, “tem a finalidade de fazer perceber que a Bíblia não caiu do céu à terra aos trambolhões”.

“Toda a Bíblia é uma construção de séculos, em primeiro lugar através da tradição oral”, depois escrita em “palavras humanas”.

O professor jubilado da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP) sublinha que hoje a Bíblia é “a literatura que mais se vende, que mais se estuda, que mais se lê”.

Colocando de lado “argúcias exegéticas dos grandes comentadores da Bíblia” - que enchem bibliotecas e revistas da especialidade - o sacerdote Franciscano revela a Bíblia à luz das suas personagens principais – “personagens históricas, umas, e metafóricas, simbólicas, míticas, outras”.

Para Tolentino Mendonça, exegeta e tradutor da Bíblia, é importante destacar o “impressionante trabalho” feito por Carreira das Neves “na reflexão e divulgação do texto bíblico.

O director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura considera que esta última obra, de “grande maturidade”, é “um testemunho e, ao mesmo tempo, uma ferramenta para cativar públicos”, seja dentro das comunidades crentes, seja leitores que se interessam pelo texto “de vários pontos de vista”.

“Há interrogações, há espaço aberto, há pontos onde ainda não se chegou”, admite o professor de teologia na UCP, salientando a referência a outras tradições religiosas.


Cortesia: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl=&id=82284

Aniversário Ruben Alves

Olá a todos,

Hoje temos um novo aniversariante Ruben completa 18 anos. Esperemos que Nosso Senhor continue a iluminar o seu Caminho.

Muitas Felicidades