quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sudário de Turim “inexplicável” pela ciência



Um grupo de cientistas italianos concluiu que a imagem de um homem que aparece no Santo Sudário de Turim não tem explicação científica.
O grupo, liderado pelo professor Paolo di Lazzaro, rejeita ainda a teoria, defendida por muitos, de que o sudário é uma falsificação que data da Idade Média. Segundo os estudos levados a cabo por Di Lazzaro, na Idade Média a tecnologia necessária para produzir aquela imagem não existia.
O Sudário de Turim, venerado como uma relíquia por muitos católicos, mostra uma imagem levemente impressa de um homem de cerca de 30 anos, com marcas de ferimentos consistentes com crucifi xão. O homem tem ainda ferimentos à volta da cabeça que poderão ser explicados pela utilização de uma coroa de espinhos.
Testes levados a cabo em 1988 concluíram que o pano datava de entre 1260 e 1390, sustentando a teoria da falsificação, mas essas análises foram criticadas pois poderão ter usado material usado por volta dessa data para fazer remendos ao tecido, danificado por um incêndio.
Agora, a teoria de que o sudário é verdadeiro ganha mais força com a conclusão de que o tom, a textura e a profundidade dos pigmentos de cor no sudário só podem ser reproduzidos hoje com recurso a lasers ultravioleta, tecnologia que não existia na altura em que o Sudário foi criado.
Contudo, os cientistas italianos recusaram avançar com explicações sobrenaturais para o fenómeno, dizendo apenas que “alguma forma de energia electromagnética” criou a imagem.
“Enquanto cientistas, estávamos unicamente preocupados com o processo científico verificável. Esperamos que os nossos resultados possam contribuir para um debate filosófico e teológico, mas deixamos as conclusões para os peritos e, em último caso, para as consciências individuais”, afirmou, ainda, o cientista.
A Igreja Católica nunca se pronunciou oficialmente sobre a veracidade do sudário, mas Bento XVI disse que a imagem é uma “recordação constante” do sofrimento de Jesus e um “ícone extraordinário que corresponde de todas as maneiras com aquilo que o Evangelho nos diz de Jesus”.

Página 1, 20/12/2011

domingo, 18 de dezembro de 2011

Festa de Natal e Jantar de Natal do grão.

No dia 17 de Dezembro o grão participou, junto com a catequese e o grupo juvenil, na Festa de Natal da paróquia de Santa Maria de Belém, encenando os Mistérios Gozosos.


Foi uma tarde animada, seguida de lanche e Missa.

Depois, o grão distribuiu mensagens de Natal pelas casas da Paróquia de Santa Maria de Belém e o dia terminou com um jantar partilhado entre elementos do grão.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Estrutura do tempo de Advento

O tempo do Advento tem uma duração de quatro semanas.

Começa com as vésperas do domingo mais próximo ao 30 de Novembro e termina antes das vésperas do Natal. São 4 os domingos do Advento.

Podemos distinguir dois períodos. No primeiro deles, que se estende desde o primeiro domingo do Advento até o dia 16 de Dezembro, aparece com maior relevo o aspecto escatológico e nos é orientado à espera da vinda gloriosa de Cristo. As leituras da Missa convidam a viver a esperança na vinda do Senhor em todos os seus aspectos: a sua vinda no fim dos tempos, a sua vinda agora, cada dia, e a sua vinda há dois mil anos.

O segundo período, do dia 17 até ao dia 24 de Dezembro, inclusivé, orienta-se mais diretamente para a preparação do Natal. Somos convidados a viver com mais alegria, porque estamos próximos do cumprimento do que Deus prometera. Os evangelhos destes dias preparam-nos directamente para o nascimento de Jesus.

Não é acidental o facto de o Advento ter estas duas etapas bem definidas dentro de uma única unidade. A primeira enfatiza a necessidade de conversão permanente, enquanto condição indispensável para a salvação. A segunda privilegia a preparação próxima do mistério da encarnação do Verbo de Deus. Compreende-se pelo facto da necessidade duma preparação gradualmente mais exigente, dos pontos centrais do advento.

Temos quatro semanas nas quais de domingo a domingo nos vamos preparando para a vinda do Senhor.

A primeira semana do Advento está centralizada na vinda do Senhor no final dos tempos. A liturgia convida-nos a estar vigilantes, mantendo uma especial atitude de conversão. Acentua a vigilância na espera da vinda do Senhor. Durante esta primeira semana as leituras bíblicas são um convite a esta vigilância. “Vigiai e estai preparados, pois não sabeis quando chegará o momento”.

A segunda semana convida-nos, por meio de João Baptista a “preparar os caminhos do Senhor”; isto é, a manter uma atitude de permanente conversão. Jesus continua a chamar-nos, pois a conversão é um caminho que se percorre durante toda a vida. Para a planificação pastoral este é u mtempo privilegiado para a celebração do Sacramento da Reconciliação.

A terceira semana pre-anuncia já a alegria messiânica, pois já está cada vez mais próximo o dia da vinda do Senhor..

Finalmente, a quarta semana fala-nos do advento do Filho de Deus ao mundo. Maria é a figura central, e a sua espera é modelo e estímulo da nossa espera.

Quanto às leituras das Missas dominicais, as primeiras leituras são tomadas de Isaías e dos demais profetas que anunciam a reconciliação de Deus e a vinda do Messias. Nos três primeiros domingos recolhem-se as grandes esperanças de Israel, e no quarto, as promessas mais directas do nascimento de Deus. Os salmos responsoriais cantam a salvação de Deus que vem; são orações pedindo a sua vinda e a sua graça. As segundas leituras são textos de São Paulo ou das demais cartas apostólicas, que exortam a viver em espera a vinda do Senhor.
Quase todas as eucaristias deste período, englobam uma leitura de S. Paulo, com exortações expressivas e orientações precisas, para vivermos bem o aAdvento, enquanto tempo de preparação espiritual e de esperança. A Igreja é e será, até ao fim dos tempos, uma realidade em constante aperfeiçoamento. Constituída por homens e mulheres marcados pelo pecado, tem a obrigação e a necessidade vital de conversão constante.

Se João Baptista, na fase intermédia do Advento, é figura-chave, pelo apelo vigoroso à conversão e à vinda eminente do Messias, já Maria tem um lugar de relevo na fase final, mormente no último domingo, onde são narrados os acontecimentos que precedem, quase de imediato, o nascimento do Salvador.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Gaudete: III Domingo do Advento

Papa: "A verdadeira alegria está no encontro com Deus"


Cidade do Vaticano (Rádio Vaticano) - O Papa rezou ao meio dia deste domingo a oração do Angelus com cerca de 40 mil romanos e turistas presentes na Praça São Pedro. De seu balcão, Bento XVI fez antes um breve discurso dedicado à preparação do Natal nestes tempos de crise econômica.
“O mundo exterior propõe as tradicionais mensagens de tipo comercial - mesmo que num tom menor por causa da crise econômica - mas, se formos vigilantes na oração e exultantes no louvor, nossos olhos reconhecerão em Jesus a verdadeira luz do mundo, aquela que ilumina nossas trevas” – disse o Papa.
Explicando que os cristãos devem viver o Advento sem se deixar distrair pelas luzes das ruas e das lojas, mas sabendo dar o justo valor às coisas, Bento XVI prosseguiu:
“A atenção ao coração, que o cristão é chamado a exercer na vida cotidiana é uma característica especial deste tempo, em que nos preparamos com alegria para o mistério do Natal”.
Este é o III Domingo de Advento, o chamado ‘Gaudete’, (alegrai-vos), em que se substitui o roxo pelo rosa nas celebrações do Advento. Assim sendo, Bento XVI convidou os cristãos à alegria, no sentido mais profundo da palavra:
“A verdadeira alegria não é fruto da diversão, entendida no sentido etimológico da palavra 'di-vertere', ou seja, eximir-se dos compromissos da vida e de suas responsabilidades. A verdadeira alegria está ligada a algo mais profundo” – comentou, reafirmando a importância de reservarmos espaços de tempo para o descanso.
“A felicidade verdadeira está vinculada à nossa relação com Deus; não é um estado de espírito passageiro, nem algo que obtemos com nossos esforços, mas é um dom, nasce do encontro com a pessoa viva de Jesus. Quem encontrou Cristo em sua vida, sente no coração uma serenidade e uma alegria que ninguém e nenhuma situação podem tirar”.
Após rezar a oração dominical, o Pontífice fez as suas habituais saudações em várias línguas. Em italiano, dirigiu-se aos representantes europeus de movimentos pró-vida que estão em Roma para a entrega do Prêmio “Madre Teresa di Calcutá”, a título póstumo, a Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares. A propósito do aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 10 de dezembro de 1948, recordou que o primeiro dentre todos os direitos é a vida.
E em seguida, um dos momentos mais aguardados deste domingo, quando o Papa abençoa as pequenas estátuas do Menino Jesus levadas à Praça pelas crianças de Roma: “Queridas crianças, quando rezarem diante dos seus presépios, lembrem-se também de mim, como eu me lembro de vocês” – pediu.
(CM)

Missa de Natal na Universidade



A capela do Colégio Universitário Pio XII, em Lisboa, acolhe na próxima terça-feira, dia 13 de Dezembro, às 18.30h, a Missa de Natal na Universidade. Promovida pelo CeUC - Centro Universitário Católico, Pastoral Universitária do Patriarcado de Lisboa -, esta celebração que decorre na 3.ª semana de Advento pretende reunir os alunos, docentes e funcionários das Escolas de Ensino Superior de Lisboa. Este ano, a coordenação da Missa de Natal na Universidade está entregue ao Núcleo Católico da Faculdade de Medicina.


sábado, 10 de dezembro de 2011

Cem artistas portugueses mostram presépios


Mais de quinhentos presépios de cerca de cem artistas portugueses estão patentes na exposição "Multiplicidades Artísticas, de uma família singular", na galeria "A Arte da Terra", junto à Sé de Lisboa. Até 8 de Janeiro de 2012.

http://www.aartedaterra.pt/

Exposição de presépios no Palácio de Belém


Patente ao público até 8 de Janeiro, na Galeria dos Viveiros, na residência oficial da Presidência, a mostra intitulada "Menino de Barro - o imaginário do mestre José Franco" apresenta cerca de 40 peças.

José Franco dedicou-se durante mais de 50 anos à arte da olaria, em particular aos temas da arte sacra.

Terça a sexta das 14.30h às 17.30h
Sábado e Domingo 10.30h-17.30h

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

8 de Dezembro: Imaculada Conceição

IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA, Padroeira principal de Portugal - Solenidade
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Eadmero (c. 1060–c. 1128), monge inglês
A concepção de Santa Maria

«Cheia de graça»

Ó Maria, Senhora Nossa, o Senhor fez de ti Sua mãe singular, constituindo-te assim mestra e soberana do universo. Foi para isso que Ele te formou, pelo Seu Espírito operante, desde o primeiro instante da tua concepção no seio de tua mãe. Nossa Senhora, é essa a nossa alegria hoje. E perguntamos-te, mui doce Maria, rainha prudente e nobre: é possível colocar-te ao mesmo nível ou até a um nível inferior ao das outras criaturas?


O apóstolo da verdade pura afirma com certeza que todos os homens pecaram em Adão (Rm 5,12). [...] Mas, tomando em consideração a qualidade eminente da graça divina em ti, observo que tens uma posição inestimável; à excepção de teu Filho, estás acima de tudo o que foi criado. E concluo que, na tua concepção, não podes ter ficado ligada à mesma lei da natureza a que estão ligados os outros seres humanos. Pela graça eminente que te foi concedida, tu ficaste completamente fora do alcance de todo o pecado. Graça singular e acção divina impenetrável à inteligência humana!


Só o pecado poderia afastar os homens da paz de Deus. Para eliminar esse pecado, para trazer o ser humano de novo à paz de Deus, o Filho de Deus quis fazer-Se homem, mas de um modo tal que nada n'Ele existisse nem participasse daquilo que separa o homem de Deus. Para tal, convinha que Sua mãe fosse pura de todo o pecado. Se não, como poderia a nossa carne unir-se tão intimamente à pureza suprema e como poderia o homem assumir uma tão grande união com Deus, que tudo o que é de Deus pertencesse ao homem e tudo o que é do homem pertencesse a Deus?