terça-feira, 23 de agosto de 2011

JMJ 2011: Madrid encaixou mais de 150 milhões de euros

JMJ 2011: Madrid encaixou mais de 150 milhões de euros

Madrid, 22 ago 2011 (Ecclesia) – A Câmara do Comércio de Madrid e da Confederação de Empresários de Madrid estimou em 160 milhões de euros o total arrecadado durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), referiu o seu presidente ao jornal 'El País'.

A iniciativa, promovida pela Igreja Católica, decorreu em Madrid, entre terça-feira e domingo, sob o lema "Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé", reunindo mais de um milhão de peregrinos, dos quais 12 mil portugueses.

A Confederación de Comercio de Madrid (COCEM) adiantou, por seu lado, que os 'tickets' de refeição dos peregrinos permitiram um ganho de 39 milhões de euros e que a ocupação hoteleira aumentou em 30%, face aos números normais de agosto.

Em comunicado, a COCEM manifesta a sua "satisfação pela imagem da capital que se transmitiu ao mundo".

O diretor-geral da Associação Empresarial de Hostelaria da Comunidade de Madrid 'La Viña', Juan José Blardony, soma a estes números um benefício de 22,5 milhões de euros para os associados.

A direção financeira da JMJ 2011 afirmou por diversas vezes que esta iniciativa da Igreja Católica tinha "custo zero" para os contribuintes espanhóis e daria mesmo lucro à cidade.

A Jornada de 2011 teve um orçamento de 50 milhões de euros, sustentando em larga medida (31 milhões de euros, 62% do total) pelas inscrições dos peregrinos (mais de 456 mil), procedendo o restante de patrocínios e donativos particulares.

Os gastos públicos com a viagem do Papa e a JMJ estiveram na origem de protestos de várias organizações espanholas, durante a última semana, que degeneraram em confrontos com a polícia.

OC

http://avintes.blogspot.com/2011/08/jmj-2011-madrid-encaixou-mais-de-150.html

Lombardi comenta protestos contra JMJ em Madri


Qualifica-os como “fenômeno marginal” que não afetou realização do evento

MADRI, domingo, 21 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – O porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi SJ, referiu-se às marchas de protesto contra a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) – ocorridas na Puerta del Sol na quarta e quinta-feira à noite – como um “fenômeno marginal” dentro do evento, que não afeta sua realização.

“A Igreja está a favor da liberdade de expressão” e é consciente de que “podem ser expressadas opiniões diferentes”, apesar de que isso deve ser realizado “de forma respeitosa e correta”, afirmou o porta-voz vaticano, durante a coletiva de imprensa realizada na sexta-feira, no Palácio de Congressos de Madri.

Com relação aos momentos de tensão vividos entre a noite da quarta e da quinta-feira na Puerta del Sol, entre grupos de manifestantes e peregrinos, comentou que são realidades “desagradáveis”, porém, “dentro da marginalidade”; e que conservar a ordem pública é uma responsabilidade das autoridades.

Além disso, manifestou que não existe preocupação, por parte da Santa Sé, por que estes protestos afetem o desenvolvimento normal da JMJ.

Não são “indignados”

Por sua parte, o chefe da organização da JMJ, Yago de la Cierva, explicou que, dentro dos protestos, é necessário distinguir entre dois grupos diferentes: o movimento 15-M, também chamado de “indignados”, e o grupo “laicista”.

Com relação ao primeiro, precisou, a origem do protesto “não havia sido a JMJ em si, mas o destino de fundos públicos ao evento”, ponto que, a partir da organização da JMJ, “nós lhes esclarecemos oportunamente, pois não é verdade que há financiamento público”.

Outra questão é a “contra-manifestação” convocada por elementos laicistas, sobre a qual reiterou que a manutenção da ordem pública “não é responsabilidade da organização da JMJ”.

No entanto, De la Cierva não deu muita importância aos protestos, afirmando que, em um quadro, são necessárias as sombras para que se aprecie a luz”.

“O mundo pôde ver, através das câmeras de televisão, a forma de comportar-se de uns e de outros, a proposta de vida e uns e de outros. A decisão sobre qual se prefere depende de cada um”, concluiu.


http://www.zenit.org/article-28654?l=portuguese

Papa quis permanecer em Cuatro Vientos apesar da chuva


Segundo Lombardi, está “impressionado” pelo entusiasmo dos jovens

MADRI, domingo, 21 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – O Papa Bento XVI decidiu permanecer na vigília de Cuatro Vientos ondem à noite, apesar da tempestade que caiu repentinamente e que impediu que ele pronunciasse o discurso que havia preparado.

Esta foi a explicação dada hoje pelo Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, em declarações à Rádio Vaticano, sublinhando que o Papa se mostrou “impressionado” diante do entusiasmo dos jovens.

Apesar de que a vigília não tenha podido seguir o programa previsto, o porta-voz vaticano destacou que o evento foi também uma oportunidade para dar “uma mensagem posterior, porque a maneira de enfrentar esta dificuldade demonstrou o entusiasmo, o desejo dos jovens presentes de continuar – sem perder em absoluto a coragem – sua festa da fé”.

O Papa, acrescentou, “mostrou-se absolutamente coerente com eles e esteve totalmente decidido a continuar”.

“Durante o temporal, foi-lhe perguntado duas vezes se achava que deveria retirar-se, mas ele disse: 'não, eu fico aqui, nós ficamos'”, explicou.

Além disso, Bento XVI se mostrou “muito impressionado por este entusiasmo e pela participação dos jovens”.

Para o Pe. Lombardi, um dos momentos mais intensos foi o da adoração eucarística: “Ontem, com o temporal, que naturalmente havia trazido um pouco de confusão em alguns momentos, talvez seria difícil esperar um recolhimento e uma participação tão plenos, num tempo tão breve, no momento da oração da adoração”.

“Isso, no entanto, aconteceu e me parece um dos aspectos mais extraordinários da vigília de ontem à noite”, concluiu.


http://www.zenit.org/article-28655?l=portuguese
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/travels/2011/index_madrid_po.htm

O grão. regressou da JMJ em Madrid.
Aqui podem encontrar por escrito todas as palavras que o Papa nos dirigiu em Madrid.